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VIDA SAUDAVEL

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OS 144.000...

Verso Áureo: "Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é poder do ETERNO para salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, e também do grego." (Ro 1:16).

 

15 - Os 144 Mil e a Grande Multidão
 

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

Vimos no estudo anterior que, a princípio, a salvação foi pregada com exclusividade ao povo judeu. (Jo 1:31; Mt 15:24; 10:5, 6) e mesmo após a morte do Messias, o evangelho segui por mais três anos e meio sendo pregado aos judeus, completando assim as 70 semanas... Depois disto, abriu-se espaço aos gentios.

Na verdade, a este povo foi dado o privilégio de representar a o ETERNO e Seu reino e levar a luz, o conhecimento da verdade a todas as nações. Israel falhou e o Senhor passou a outro povo esta missão, até um tempo determinado. (Ro 11:25)

Quanto aos 144 mil, algumas correntes religiosas afirmam que este número de escolhidos também envolve os gentios convertidos; outras dizem que o período de assinalamento ainda é futuro. Qual é a verdade a respeito?

 

QUESTIONÁRIO

1. Como tem sido definido os 144 mil, pelos dispensacionalistas e pelos defensores da Torre de Vigia?

Acreditando que o anticristo assumirá o comando do governo do planeta, após um suposto rapto secreto da Igreja e a retirada do Espírito Santo, os dispensacionalistas afirmam que se levantarão os 144 mil, dentre os israelitas naturais e que estes se tornarão poderosos pregadores e haverá um trabalho de evangelismo como nunca houve antes.

Já a Torre de Vigia, defende que os 144 mil,  pequeno rebanho ou congregação-igreja do ETERNO, é uma classe de pessoas cujo assinalamento começou no Pentecostes, mas que ainda hoje existem alguns lugares disponíveis. Parte desta elite já está no Céu, de onde, governa os súditos, a grande multidão, que ficou na Terra.

Ensina que a vinda ou presença de o Messias já é real desde 1914, época em que começou a reinar desde os céus quando teria ocorrido a ressurreição espiritual ou celestial dos 144 mil selados. Os que vão morrendo, ressuscitam espiritualmente e vão imediatamente ao Céu, juntar-se aos demais. (Estudo Perspicaz das Escrituras, vol 3, Págs. 432,433).

 

2. Biblicamente, qual era a situação do povo gentio, em relação a o ETERNO e Seu povo, Israel?

Os gentios estavam separados do povo do ETERNO (Ef 2:11-14). Eram considerados imundos e não havia um bom relacionamento com os judeus (At 10: 28; 11: 3,18; Jo 18: 28; Mt 8: 8,10).

De Israel era tudo: os oráculos divinos (as Escrituras), o culto, os concertos, a lei, as promessas e o próprio Cristo (Rm 3:1; 9:2-5).

 

3. Que promessas tinham os gentios e desde quando cresceu sua participação entre o povo do ETERNO?

o ETERNO queria que os homens das nações servissem-No e recebessem, igualmente, as promessas de Israel (Is 55:3­5; 56:3, 6,7).

Sua participação, nos dias do AT, era muito modesta e limitava-se aos poucos prosélitos incorporados a israel.

O judaísmo, nos dias de o Messias estava decadente; falhou em sua missão sacerdotal, fazendo-se mister uma reorganização.

o Messias, com Sua morte, estabeleceu um Novo Pacto e reergueu o Tabernáculo de Davi, abrindo espaço aos gentios (At 15:7,14-17; Am 9:11,12; Rm 9:25; Jo 10:16). Ao mostrarem-se hostis ao Messias e Sua mensagem, os judeus estavam rejeitando a Pedra Angular; abriram mão de sua exclusividade como arautos da mensagem do ETERNO, passando o sacerdócio a outro povo (Mt 21:40-43; I Pe 2:7-10; At 13:46).

 

4. A quem, primeiramente, foi dirigida a pregação do Evangelho?

Era mister, conforme já estudamos, que o pacto fosse feito com o povo de Daniel. A mensagem do Messias, realmente foi anunciada a Israel (Mt 10:5, 6; 15:22-28; Lc 24:47; At 3:26; Rm 1:16 e 2:9, 10) e os que aceitaram a fé iam multiplicando-se (At 2:41, 47; 4:4; 5:4; 6:1,7; 9:31). O número de 144 mil israelitas teria que ser alcançado, antes do ingresso da grande multidão. Cornélio marcou o início da grande multidão na Igreja.


EXPLICANDO:

a) Existem contrastes entre os dois grupos (Ap 7:1-15; 14:1-5). Isto é bom, pois não admite confusão ou mistura de seus participantes.

b) Os 144 mil representam um número limitado de israelitas naturais; a grande multidão é incontável e é formada por pessoas de todas as nações da Terra.

c) Os 144 mil foram recrutados em um tempo de paz (os quatro ventos estavam retidos, pelos quatro anjos - Ap 7:1-3; At 9:31). A grande multidão, não.Esta tem formado-se em todos os tempos; de paz ou de guerra.

d) Os 144 mil são primícias, ou seja, primeiros frutos. São formados dos primeiros israelitas convertidos (judeus que tornaram-se cristãos), na era apostólica (Ap 14:4).Não é possível considerar-se primícias, os crentes de nossos dias.

e) Os 144 mil não se contaminaram com mulheres; são virgens (Ap 14:4), isto é, nunca fizeram parte de organizações religiosas, fora do judaísmo.Mulher, na Escritura, pode significar religião ou Igreja; verdadeira ou falsa (II Co 11:2; Ap 12:1,2,6; 17:1-6). Os gentios, mesmo convertidos, vieram de religiões pagãs, eram contaminados e não se ajustam aos requisitos do 144 mil.

OBS: Na ressurreição dos salvos, virão os 144 mil juntamente com a grande multidão para recepcionarem os salvos vivos logo após o toque da Sétima trombeta!

 

5. Por que não se pode colocar gentios convertidos entre os cento e quarenta e quatro mil ou confundi-los com os israelitas espirituais?

Dizer que os 144 mil são israelitas espirituais (gentios convertidos) é o mesmo que destruir as muitas diferenças que os caracterizam como dois grupos distintos (Ap 7:4, 9).

OBS: Principalmente o fato de os demais terem origens em diversas religiões advinda do paganismo (a trindade - pagã - é a principal característica destas denominações que se dizem cristãs - Is 4:1).        

Todas as vezes que aparecem gentios e judeus , lado  a lado, temos que entender literalmente, ou seja, judeu e gentio naturais. Veja estas passagens, que judeu é judeu e gentio, é gentio. (At 13:45, 46; Rom 1:16; 2:9; Gl 3:28).

OBS: Estes 144 mil serão os reinos e Sacerdotes (Ap 5:10; 20:6) que pregarão o evangelho, durante o reinado Messiânico terreal, até que venha o fim (Mt 24:14), após o  milênio (Is 66:19, 21).