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VIDA SAUDAVEL

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Introdução ao Apocalipse

 

O Livro da Revelação foi escrito por João, o apóstolo, seguindo revelação divina (Apoc 1:1) por volta do ano de 94/95 d.C. em Patmos, quando lá estava exilado...

        O Velho Testamento revela Jesus, nas profecias; os Evangelhos O revelam em Sua vida terrestre, ministério, sofrimento, morte, ressurreição e ascensão. Os Atos e as Epístolas mostram os triunfos terrestres da Igreja sob o ministério de Jesus, em espírito... No Apocalipse, Cristo é retratado em glória, como o Sumo Sacerdote e Ministro do Santuário Celestial... Também é retratado como o Supremo Juiz, diante de quem todos deverão comparecer...

O ponto principal e mais relevante é o segundo advento do Salvador, sendo que, um em cada vinte e cinco versos, tange este tema – o Advento!

Neste livro especial, Jesus nos apresenta sete Bem-Aventuranças, ou seja: sete bênçãos aos vencedores... E alem do mais, temos mais de 270 citações tiradas do Velho Testamento; o que nos mostra que de velho o Antigo Testamento nada tem, pois também foi inspirado e, portanto valendo eternamente como o Senhor o É!

O Apocalipse inicia-se enviando sete cartas a sete igrejas da época de João, mas elas têm especial aplicação a sete épocas diferentes das igrejas de Deus, sendo que atualmente estamos vivendo a sétima e última época cristã... Apoc 2 a 3.

No capítulo 4, temos realmente o início do objetivo do livro de João, ou seja, apresentar a Justiça divina, onde seremos, juntamente com ele, levados à uma viagem para o futuro, ou seja o “fim dos tempos”. E, especialmente neste capítulo temos a visão do Santuário Celestial, que muitos nos dias de hoje crêem não existir... Apoc 4.

Na seqüência João vê um livro selado que só a Justiça do Cordeiro está apta a abrir os seus sete selos. Sendo que os quatros primeiros selos nos apresentam quatro cavalos representando a Igreja perseguida de Cristo até por volta da reforma protestante... Os próximos dois selos apresentam os sinais da volta de Cristo! Apoc 5; 6.

Mas antes da abertura do sétimo selo vemos Jesus ordenado que separe o Seu povo (selando-os) para que estes não pereçam com o que há de vir... Apoc 7.

E no momento seguinte, após a abertura do sétimo selo os anjos do Senhor tocam sete trombetas sendo que as primeiras quatro são advertências dirigidas a segmentos específicos de ímpios... A quinta trombeta  representava uma profecia sobre o fim do Império Romano Oriental que ficaria sob o domínio do Império Otomano e que na época em que o Apocalipse foi revelado, ainda nem existia... Mas na sexta trombeta é relatada a queda deste Império conquistador... Apoc 8,9.

No capítulo 10 é relatada uma profecia especial aos que perseveraram em esperar Cristo nos fins dos tempos – uma referência aos dias da reforma – e no capítulo 11, é apresentado a sétima trombeta que nos mostra que neste momento acaba o ministério de Cristo no Santuário Celeste.

A partir do capítulo 12, temos a descrição da Igreja pura de Cristo sendo perseguida por poderes terrestres usados por satanás, durante 1.260 anos (cf. Daniel); mas na seqüência é descrita a batalha celestial que culminou com a primeira derrota da grande serpente, purificando assim o santuário (celestial) da presença indesejada. Isto só foi possível com a vitória na cruz!

E, no capítulo 13 temos a Igreja de Jesus, agora tomada por satanás... Mas Deus tem um apelo final à humanidade, no capítulo 14, mostrando que aquele que reconhecê-lO como o Criador, ainda terá a sua chance... Apoc 14.

Em Apocalipse 15 e 16 temos a descrição das sete últimas pragas contra os ímpios...

Aqui no capítulo 17, além da descrição da Igreja desvirtuada caracterizada por Roma papal, mostra-nos que esta intentará contra o Cordeiro. Nos capítulos seguintes temos então as últimas advertências do Senhor para que, aqueles que querem encontrar a verdadeira luz a encontre em Cristo, pois teremos a queda definitiva da igreja desvirtuada, ou seja a grande Babilônia – Apoc 18,19 – mas não antes de ser dado o último aviso: Saia dela povo Meu! (Apoc 18:4).

Vem então o capítulo 20 que nos relata a volta de Cristo, culminando com a “prisão literal” de Satanás. Foi durante esta volta triunfal de Cristo que todos os ímpios morreram para só serem ressuscitados mil anos depois. Mas não antes de satanás, agora solto, reunir as nações que se formaram durante o milênio (sob o governo messiânico de Jesus) e ir de encontro à Jerusalém terreal, a cidade querida... Ocorrerá então a destruição final de todo pecador (II Pedro 3:10), sendo que satanás e seus anjos malignos já haviam sidos destruídos por atacarem a Jerusalém terreal, para a alegria dos justos.

Neste momento os ímpios de todos os tempos são ressurretos para serem julgados e definitivamente serem destruídos no lago de fogo. O último a ser lançado ali é a morte e findando assim a utilidade do lago de fogo. Já no capítulo 21, uma vez a Terra estar livre de toda obra do pecado (purificada pelo fogo Eterno) vemos a Nova Jerusalém descer dos céus para que o homem, finalmente possam tomar posse das moradas celestiais que Cristo afirmara existir (João 14:1-3). Com ele, desce o próprio DEUS  para só agora passar  a habitar com a Sua criação.

No último capítulo (22) João nos dá uma descrição do que será a vida eterna com Cristo, aqui na Terra refeita como era o Seu plano original: Fazer daqui o centro do universo; não sem antes nos deixar a mensagem final dEle:...e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livroAquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus! (Apoc 22:19-20).